Conhecida também como osteoartrite, é uma doençca reumática de caráter progressivo, caracterizada por degeneração da cartilagem hialina (porção esbranquiçada que recobre as extremidades dos ossos), podendo acometer as articulações (juntas) das mãos, coluna vertebral, quadris, joelhos e pés. A osteoartrose é a mais comum das doenças reumáticas, representando cerca de 40% de todas as doenças articulares no idoso, ou seja, após os 60 anos de idade. Assim sendo, cerca de 30% das mulheres e 17% dos homens com mais de 60 anos de idade apresentam sinais ou sintomas de doenças.

Causas:
      A predisposição genética tem grande influência. Os principais fatores de risco da osteoartrose estão relacionados à sobrecarga provocada pela obesidade e pelo uso excessivo da articulação. Outros fatores de risco sugeridos são o sedentarismo e a menopausa.

Tratamento:
      As medidas gerais mais importantes estão relacionadas a educação do paciente quanto a seus hábitos de vida; prescrição, se necessário, de órtese, calçados, palmilhas, bengalas ou muletas; orientação médica quanto à prática de atividadades físicas ou esportivas e tratamento fisioterapêutico na fase aguda, empregando repouso articular para atividades com impacto, crioterapia com gelo e eletroterapia analgésica.

Quando a cirugia é indicada?
      Em casos graves de osteoartrose de mãos, ombros, coluna vertebral, quadris, joelhos ou pés, que se manifestam com dor ou incapacidade física funcional não controladas pelo tratamento clínico.

Recomendações para evitar o agravamento da doença:
      - Controlar o peso, fator importante no combate á obesidade, principalmente para os pacientes com osteoartrose de joelhos devido ao impacto provocado pelo sobrepeso corpóreo.
      - Evitar atividades físicas, profissionais ou domésticas de alto impacto ou sobrecarga (corrida, aeróbica de alto impacto, ginástica rítimica, step etc.).
      - Existem muitas dúvidas com relaçãos ao prognóstico da doença. Embora ainda não exista cura definitiva para a osteoartrose, o controle dos sinais e sintomas associados e a prevenção de seu agravamento melhoram a qualidade de vida do paciente.